Resolvi tocar nesse assunto, pois tenho sido questionado por vários pais sobre qual seria a melhor arte marcial para a criança. No início acreditei que o interesse era exclusivamente pela filosofia, plasticidade e beleza das artes marciais. Aos poucos, contudo, notei que os pais temiam que seus filhos fossem agredidos na escola ou em outro local. Estavam buscando uma forma de “ensinar o filho a se defender”.
Esse como muitos outros assuntos graves podem ser resolvidos com atitudes simples:
- É em casa que devemos aprender a respeitar as diferenças. Aprender que não se é melhor por ser branco ou negro, magro ou gordo, bonito ou feio.
- Os pais devem acompanhar o desenvolvimento social do filho (a) no colégio (sua capacidade de fazer amigos e de se relacionar com as outras crianças).
- Os pais devem estar atentos a mudanças de comportamento dos filhos ou a recusa de ir ao colégio.
- Estejam atentos ao surgimento de ferimentos ou machucaduras.
- Construam uma relação de amizade com a criança. A confiança é fundamental.
- Não existe arte marcial melhor ou pior para a criança. O que existem são professores/mestre/sanseis despreparados para ensinar.
- Crie no seu filho (a) a mentalidade de que quem sabe lutar, luta e não briga.
- Antes de colocar o seu filho (a) em uma aula de artes marciais, procure informações sobre o professor. Diga que você, e não o seu (a) filho (a), quer praticar determinada arte marcial e peça para assistir uma aula. Procure informações com outros alunos. Se possível se matricule junto com o seu filho (a).
- Arte marcial é arte, filosofia, beleza, caminho, encontro e suavidade se for ensinada de forma correta. Mas pode ser o contrário se for ensinada por alguém despreparado.
Abraços.
FONTE: BATE PAPO PEDIÁTRICO
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