Bom... Uma alma generosa criou algo que vai ajudar muita gente e ele nem é político! [XD]
O eletromecânico aposentado José Alcino Alano quer pagar as dívidas de sua geração com o futuro do planeta. Por isso criou um painel solar com materiais recilados e disponibilizou na rede o manual para quem quiser fabricá-lo.
Segue abaixo a matéria referente a esta nobre alma e o link para baixar o manual. Eu e as crianças aqui em casa iremos construir o nosso. Assim que ficar pronto publicarei a foto, ok?
Painel solar de lixo reciclável é fonte de renda para famílias pobres
Disponível na internet, projeto desenvolvido em 2002 usa garrafa pet, caixas de leite e sacolas de supermercado
Clarice Sá
É com garrafas pet, caixas de leite e sacolinhas de supermercado reutilizadas que o eletromecânico aposentado José Alcino Alano quer pagar as dívidas de sua geração com o futuro do planeta.
Os materiais são usados na construção de painéis solares de baixo custo, desenvolvidos por Alano em 2002 e aprimorados desde então. O projeto está disponível na internet e pode ser usado por qualquer um, desde que não tenha fins comerciais. Ganhos, só quem tem são as famílias pobres, reunidas em cooperativas, que usam os painéis como fonte de renda.
O uso do invento só pode ter caráter social. Nem mesmo Alcino tem lucro com ele. Afinal, ele queria mesmo era pagar uma dívida impalpável. “Tenho 58 anos e acho que a minha geração tem um débito muito grande com a atual. Nos 70, era tudo retornável. De lá para cá, a diferença é muito grande. Hoje você vai ao mercado e é tudo descartável. Tudo isso começou na minha época”, diz ele.
“Houve evolução, progresso, tudo bem. Mas estávamos preparados? A gente pode dizer, ‘ah, mas as empresas é que produzem’. Só que o consumidor consome os produtos e descarta de qualquer maneira", diz Alcino, com uma ponta de indignação. E foi aproveitando o que era descartado que o projeto surgiu.
O sistema foi criado em 2002, e implantado na casa dele com a ajuda da família, que mora em Tubarão (SC). Dois anos mais tarde, ganhou o Prêmio Super Ecologia, da revistaSuperinteressante. Daí em diante deslanchou, dando origem a projetos sociais em diversos estados.
Alano diz que não esperava tamanha repercussão e lista uma série de iniciativas geradas com base no projeto. Uma das mais recentes é a de uma empresa em que os próprios funcionários construíram os painéis que vão aquecer a água dos chuveiros coletivos. “Como a garrafa pet tem que ser perfeita, eles tiveram de comprar, então geraram renda para os catadores”, conta.
Os materiais são usados na construção de painéis solares de baixo custo, desenvolvidos por Alano em 2002 e aprimorados desde então. O projeto está disponível na internet e pode ser usado por qualquer um, desde que não tenha fins comerciais. Ganhos, só quem tem são as famílias pobres, reunidas em cooperativas, que usam os painéis como fonte de renda.
O uso do invento só pode ter caráter social. Nem mesmo Alcino tem lucro com ele. Afinal, ele queria mesmo era pagar uma dívida impalpável. “Tenho 58 anos e acho que a minha geração tem um débito muito grande com a atual. Nos 70, era tudo retornável. De lá para cá, a diferença é muito grande. Hoje você vai ao mercado e é tudo descartável. Tudo isso começou na minha época”, diz ele.
“Houve evolução, progresso, tudo bem. Mas estávamos preparados? A gente pode dizer, ‘ah, mas as empresas é que produzem’. Só que o consumidor consome os produtos e descarta de qualquer maneira", diz Alcino, com uma ponta de indignação. E foi aproveitando o que era descartado que o projeto surgiu.
O sistema foi criado em 2002, e implantado na casa dele com a ajuda da família, que mora em Tubarão (SC). Dois anos mais tarde, ganhou o Prêmio Super Ecologia, da revistaSuperinteressante. Daí em diante deslanchou, dando origem a projetos sociais em diversos estados.
Alano diz que não esperava tamanha repercussão e lista uma série de iniciativas geradas com base no projeto. Uma das mais recentes é a de uma empresa em que os próprios funcionários construíram os painéis que vão aquecer a água dos chuveiros coletivos. “Como a garrafa pet tem que ser perfeita, eles tiveram de comprar, então geraram renda para os catadores”, conta.
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