Pouco se sabe sobre a infância de Pocahontas. Ela era filha do chefe Powhatan com uma de suas várias esposas; foi afastada de sua mãe após seu nascimento, como era tradicional com as esposas de Powhatan.
Pocahontas teria tido um romance com o capitão da marinha inglesa John Smith. No entanto, não existem relatos que confirmem a veracidade deste facto.
Durante sua estada em Henricus, Pocahontas encontrou-se com John Rolfe, que caiu de amores por ela. Rolfe, cuja esposa e filha tinham falecido, tinha cultivado com sucesso uma nova espécie de tabaco em Virgínia e tinha gasto muito de seu tempo lá para a colheita. Ele era um homem muito religioso que se angustiava com as potenciais repercussões de casar com uma selvagem. Em uma longa carta dirigida ao governador, pediu permissão para casar-se com ela, relatando seu amor por ela e sua crença de que ela poderia ter sua alma salva. Ele alegou que não estava somente movido "pelo desejo carnal, mas pelo bem desta plantação, pela honra de nosso país, pela Glória de Deus, pela minha própria salvação... ela se chama Pocahontas, a quem dirijo meus melhores pensamentos, e eu tenho estado por tanto tempo tão confuso, e encantado por esse intricado labirinto...".
Viagem à Inglaterra e morte
Os responsáveis pela colônia de Virgínia encontravam dificuldade em atrair novos colonos para Jamestown. Com o objetivo de encontrar investidores para assumir os riscos, usaram Pocahontas como um jogo de marketing, tentando convencer os europeus de que os nativos poderiam ser domesticados; buscavam desse modo salvar a colônia. Em 1616, os Rolfes viajaram para a Inglaterra, chegando no porto de Plymouth e dirigiram-se para Londres em Junho de 1616.
Se acha que eu sou selvagem,
Você viajou bastante...
Talvez tenha razão...
Mas não consigo ver
Mais selvagem quem vai ser...
Precisa escutar com o coração...Coração...
*
Se pensa que esta terra lhe pertence,
Você tem muito ainda o que aprender,
Pois cada planta, pedra ou criatura
Está viva e tem alma: é um ser
*
Se vê que só gente é seu semelhante
E que os outros não têm o seu valor,
Mas se seguir pegadas de um estranho,
Mil surpresas vai achar ao seu redor...
*
Já ouviu o lobo uivando para a Lua azul?
Será que já viu um lince sorrir?
É capaz de ouvir as vozes da montanha?
E com as cores do vento colorir?
E com as cores do vento colorir?
*
Correndo pelas trilhas da floresta,
Provando das frutinhas o sabor,
Rolando em meio a tanta riqueza,
Nunca vai calcular o seu valor
*
A Lua, o Sol e o rio são meus parentes
A garça e a lontra são iguais a mim
Nós somos tão ligados uns aos outros
Neste arco, neste círculo sem fim
*
A árvore aonde irá?
Se você a cortar, nunca saberá...
Não vai mais o lobo uivar para a Lua azul
Já não importa mais a nossa cor
Vamos cantar com as belas vozes da montanha
E com as cores do vento colorir...
*
Você só vai conseguir
Desta terra usufruir,
Se com as cores do vento colorir...
Fontes: Wikipédia, Letras Terra
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